Os alimentos processados, de uma maneira geral, são produtos embalados. São práticos, baratos e estão por todo o lado. Têm excesso de açúcar e sal.
Megan Kimble, uma escritora especializada em alimentação e meio ambiente, em Janeiro de 2012 decidiu consumir por 12 meses apenas alimentos não processados. O que ela aprendeu neste periodo? Que a comida não processada a deixava verdadeiramente saciada. Optou por alimentos mais ricos que a ajudavam a manter o equilibrio, sem ganhar ou perder peso. Quando terminou o ano, ela continuo sem refrigerantes (atualmente sabia-lhe a quimicos) e escolheu manter uma dieta alimentar à base de 90% de alimentos não processados.
Bonito não é?
Mas será que é assim tão fácil?
Nem por isso. Principalmente quando vamos ao supermercado existem milhares de propostas processadas, desde batatas fritas, charcutaria, refrigerantes, bolachas, pão... Não interessa se quando colocados no prato ficam com um aspecto divinal, pois numa analise final são
Cada vez mais esta frase tem feito sentido na minha vida. Também estou/estamos num processo de mudança (vida, espirituais, alimentares, fisicos, familiares...), mas isso falarei noutro post.
Mas o que são propriamente dito? São alimentos que não provem directamente da natureza e que de alguma forma sofreram manipulação. São normalmente produtos com um perfil nutricional mais pobre e à base de ingredientes artificiais (corantes, adoçantes, estabilizadores, emulsionantes) que permitem uma conservação mais duradoura. Além disso têm muito sal, muito açúcar, muita gordura. Vários estudos relacionam o consumo de alimentos processados no desenvolvimento de doenças crónicas como diabetes e hipertensão arterial, sempre associado à falta de atividade física.
Alguns autores falam nestes produtos como "geradores de fome", uma vez que o excesso de açúcar presente estão de mãos dadas com a pobreza de fibras (pouca saciedade) e faz com que a sua absorção seja mais rápida. É um ciclo vicioso pouco saudável e facilmente viciante tendo em conta o ritmo de vida a que nos habituámos.
Existem diferentes graus de processamentos:
- Alimentos in natura (alimentos obtidos diretamente da planta ou animal)
- Alimentos minimamente processados (sofrem alterações minimas, como limpeza, secagem, embalagem, pasteurização, congelação...; estes alimentos nos quais já existe adição de sal, açúcar, oleos e gorduras) - leguminosas secas, farinhas, leites
- Alimentos processados (alimentos aos quais se adicionou sal, açúcar ou gordura) - enlatados, conservas, frutas em caldas, queijos, frutos secos, salgados...)
- Alimentos ultraprocessados ( passam por diferentes tecnicas, nos quais são adicionados vários ingredientes, normalmente atificiais e com perfil nutricional pouco atrativo) - bolos, tortas embaladas, pão de forma, snacks salgados, comida pré-confeccionadas, sopas desidratadas, caldos industrializados, refrigerantes...
Na dúvida, os produtos embalados é um produto processados. Outra dica importante é ler os rótulos. Se não reconhece muitos dos ingredientes ou se a lista de ingredientes é extensa, regra geral é um produto muito processado.
Ao substituir os produtos processados devemos preferir o que a natureza oferece (vegetais, legumes, frutos, legumes, frutos, leguminosas, ovos, carnes brancas ou peixes.
Quando fizer a sua próxima lista de compras não deve incluir:
- enchidos
- charcutaria variada
- enlatados e conservas
- caldos industrializados
- biscoitos, bolachas, tostas, barras de cereais, cereais de pequeno-almoço
- doces, gomas, misturas instantâneas para bolos
- molhos
- batatas fritas de pacote, salsichas, pão de forma
- refrigerantes, sumos sem gás
Sejam felizes!
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